É como na história da pobre Tereza
Que se viu cercada por três corações
Um deles ensinava, o outro ouvia,
E um terceiro despertava profundas emoções.
Ela amava todos, nem mais, nem menos
E aceitaria a ajuda dos três sem cogitar
Não se importava que cada um você de um jeito
Pois entendia-os perfeitamente só pelo olhar.
Mas sua alma pequena estava confusa
Para ela o amor era só um.
Se em seu pensamento ela amava todos,
Será que na verdade não amava nenhum?
Intrigada, confusa, ela começou a perguntar
Escolheu quem confiava pra contar seus segredos
Jurou por tudo e todos que iria encontrar
A resposta certa, a solução dos seus medos.
Ela buscou, explorou o sentimento,
A cada momento se sentia pior.
Sempre que caminhava para um dos lados,
O que havia em seu peito ficava maior.
Até que um dia, muito tempo depois
Ela tropeçou em seu coração e caiu.
Ali ficou na espera de ajuda
E foi assim que sua dúvida finalmente ruiu.
A ela chegou prontamente o primeiro
Lhe estendeu a mão, fez de um só dois espaços
Pediu com firmeza, porém com ternura
Que ela o deixasse carregá-la nos braços.
Ela quis, mas não aceitou,
Precisava, sozinha, manter-se de pé
Aquela ajuda não mais lhe servia
Só o que restava era um voto de fé.
Com saudade ele foi, deu lugar ao segundo
Que afoito e sem jeito sentou ao seu lado
Perguntou como estava, ofereceu carinho
Mas não tinha o direito de carregar o seu fardo.
Tereza agradeceu, sorriu e falou
Com toda a liberdade que ele soube dar
Que aquele gesto tão acolhedor
Era o mais puro e belo que ela podia esperar.
Na mesma hora ele soube o que fazer.
Levantou-se e deixou o terceiro chegar,
Foi parar ao lado do que viera antes
E juntos ficaram a apreciar.
O terceiro veio calado, sem saber como agir,
Olhou para ela, mas desviou o olhar.
Porém seu sorriso não camuflava o que sentia
E ele tomou coragem para a levantar.
Tocou em sua mãos, estavam frias;
Segurou com amor até aquecer;
Esperou que ela desse o primeiro impulso
E pediu a Deus pra nunca mais esquecer
O momento em que seus olhos enfim se encontraram
E o gelo das mãos simplesmente fervia,
Reviver esse instante por toda eternidade
Era o que ela precisava, era o que ele queria.
Que se viu cercada por três corações
Um deles ensinava, o outro ouvia,
E um terceiro despertava profundas emoções.
Ela amava todos, nem mais, nem menos
E aceitaria a ajuda dos três sem cogitar
Não se importava que cada um você de um jeito
Pois entendia-os perfeitamente só pelo olhar.
Mas sua alma pequena estava confusa
Para ela o amor era só um.
Se em seu pensamento ela amava todos,
Será que na verdade não amava nenhum?
Intrigada, confusa, ela começou a perguntar
Escolheu quem confiava pra contar seus segredos
Jurou por tudo e todos que iria encontrar
A resposta certa, a solução dos seus medos.
Ela buscou, explorou o sentimento,
A cada momento se sentia pior.
Sempre que caminhava para um dos lados,
O que havia em seu peito ficava maior.
Até que um dia, muito tempo depois
Ela tropeçou em seu coração e caiu.
Ali ficou na espera de ajuda
E foi assim que sua dúvida finalmente ruiu.
A ela chegou prontamente o primeiro
Lhe estendeu a mão, fez de um só dois espaços
Pediu com firmeza, porém com ternura
Que ela o deixasse carregá-la nos braços.
Ela quis, mas não aceitou,
Precisava, sozinha, manter-se de pé
Aquela ajuda não mais lhe servia
Só o que restava era um voto de fé.
Com saudade ele foi, deu lugar ao segundo
Que afoito e sem jeito sentou ao seu lado
Perguntou como estava, ofereceu carinho
Mas não tinha o direito de carregar o seu fardo.
Tereza agradeceu, sorriu e falou
Com toda a liberdade que ele soube dar
Que aquele gesto tão acolhedor
Era o mais puro e belo que ela podia esperar.
Na mesma hora ele soube o que fazer.
Levantou-se e deixou o terceiro chegar,
Foi parar ao lado do que viera antes
E juntos ficaram a apreciar.
O terceiro veio calado, sem saber como agir,
Olhou para ela, mas desviou o olhar.
Porém seu sorriso não camuflava o que sentia
E ele tomou coragem para a levantar.
Tocou em sua mãos, estavam frias;
Segurou com amor até aquecer;
Esperou que ela desse o primeiro impulso
E pediu a Deus pra nunca mais esquecer
O momento em que seus olhos enfim se encontraram
E o gelo das mãos simplesmente fervia,
Reviver esse instante por toda eternidade
Era o que ela precisava, era o que ele queria.
Samanta Geraldini
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