Oh! pobre poeta,
O que te inspira?
Qual é a sua meta?
A vida no campo,
A água do rio,
Montes floridos
E o céu cor de anil?
Ou a cidade
De cor cinzenta,
Fumaça rolando
E gente sedenta
Por dinheiro,
Por trabalho,
Por uma casa
E meia família?
Oh! nobre poeta,
Por que suspira?
Perdeu sua meta?
Já se foi seu amor
De olhinhos brilhantes;
Foi-se também seu humor
E tudo era como antes?
Ou ainda vive
Aí em teu peito
Um amor doentio
Que é dito e feito
Por dor,
Por saudade,
Por carência
E uma lágrima?
Poeta! Oh, poeta!
Eu sou como tu.
Eu enxergo em meio a arranha-céus
O mais puro e belo luar.
E nas estrelas lá do longe
Eu procuro alguém a me olhar.
Pois não careço de nada concreto,
Só a lembrança me satisfaz
E quando encontro a inspiração certa
O mundo, em minhas palavras, se faz e desfaz.
O que te inspira?
Qual é a sua meta?
A vida no campo,
A água do rio,
Montes floridos
E o céu cor de anil?
Ou a cidade
De cor cinzenta,
Fumaça rolando
E gente sedenta
Por dinheiro,
Por trabalho,
Por uma casa
E meia família?
Oh! nobre poeta,
Por que suspira?
Perdeu sua meta?
Já se foi seu amor
De olhinhos brilhantes;
Foi-se também seu humor
E tudo era como antes?
Ou ainda vive
Aí em teu peito
Um amor doentio
Que é dito e feito
Por dor,
Por saudade,
Por carência
E uma lágrima?
Poeta! Oh, poeta!
Eu sou como tu.
Eu enxergo em meio a arranha-céus
O mais puro e belo luar.
E nas estrelas lá do longe
Eu procuro alguém a me olhar.
Pois não careço de nada concreto,
Só a lembrança me satisfaz
E quando encontro a inspiração certa
O mundo, em minhas palavras, se faz e desfaz.
Samanta Geraldini
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