Era uma vez um rochedo, chamado Godofredo,
E uma preguiça, chamada Melissa.
Godofredo gostava de sentir a brisa,
Enquanto Melissa adorava sua velha camisa.
Um dia, a brisa levou sua camisa para longe,
E fez com que Melissa encontrasse um Monge.
Este Monge era budista e muito altruísta,
Tinha a pele morena e a consciência serena.
Ele tinha em seu templo um jardim,
Que possuía flores com cor de carmim.
Dentre elas, havia uma bela e rara bromélia,
Que em homenagem a sua Mãe, ele chamou de Amélia.
Justo Amélia murchou, assim que Melissa a puxou.
O Monge, ao perceber, começou logo a dizer:
Essa flor guarda um poder misterioso,
Que aguça o desejo de todo e qualquer curioso.
Mas vejo que você não veio aqui para isso,
Então, posso lhe ajudar em seu compromisso?
Melissa ficou com medo desse inusitado enredo,
Não soube o que falar, então pôs-se a chorar.
O Monge percebeu que ela estava assustada
E rapidamente a levou para sua morada.
Devolveu Amélia delicadamente a um vaso
E tratou de averiguar bem o caso.
Apesar da gentileza, perguntou sem muita clareza:
O que faz um ser aluado visitar meu templo sagrado?
E do alto do rochedo um pássaro sombrio
Piou um sonido agudo e frio.
Melissa, ainda muda, não soube falar,
Mas seu olhar melindroso fez o Monge decifrar:
Naquela manhã um tecido, por ele desconhecido,
Foi encontrado ao relento, trazido pelo vento.
Mas como ele iria dizer para o pobre animal
Que aquele pássaro, depois de um rasante fatal,
Levou a camisa para o ponto mais alto
Do rochedo feito de areia e basalto?
E então ele silenciou, fechou os olhos e orou
Para que nada de ruim acontecesse no fim.
Melissa acordou, fora tudo um sonho,
Mas ainda sentia um arrepio medonho.
Godofredo, seu lar, estava a desabar
E um pássaro louco murmurava ao voar:
Um homem e uma flor, se amam com ardor,
Quando a fera e seu lar, se extinguem no mar!
Um homem e uma flor, a fera e seu lar,
A chama se acende, mas volta a apagar.
Um início engraçado, um final derradeiro,
As asas batendo além do desfiladeiro.
As ondas do mar, a chama do amor,
Godofredo e Melissa gritando de horror.
O pássaro baila, olhando-os cair,
Pega a camisa velha e começa a vestir.
E uma preguiça, chamada Melissa.
Godofredo gostava de sentir a brisa,
Enquanto Melissa adorava sua velha camisa.
Um dia, a brisa levou sua camisa para longe,
E fez com que Melissa encontrasse um Monge.
Este Monge era budista e muito altruísta,
Tinha a pele morena e a consciência serena.
Ele tinha em seu templo um jardim,
Que possuía flores com cor de carmim.
Dentre elas, havia uma bela e rara bromélia,
Que em homenagem a sua Mãe, ele chamou de Amélia.
Justo Amélia murchou, assim que Melissa a puxou.
O Monge, ao perceber, começou logo a dizer:
Essa flor guarda um poder misterioso,
Que aguça o desejo de todo e qualquer curioso.
Mas vejo que você não veio aqui para isso,
Então, posso lhe ajudar em seu compromisso?
Melissa ficou com medo desse inusitado enredo,
Não soube o que falar, então pôs-se a chorar.
O Monge percebeu que ela estava assustada
E rapidamente a levou para sua morada.
Devolveu Amélia delicadamente a um vaso
E tratou de averiguar bem o caso.
Apesar da gentileza, perguntou sem muita clareza:
O que faz um ser aluado visitar meu templo sagrado?
E do alto do rochedo um pássaro sombrio
Piou um sonido agudo e frio.
Melissa, ainda muda, não soube falar,
Mas seu olhar melindroso fez o Monge decifrar:
Naquela manhã um tecido, por ele desconhecido,
Foi encontrado ao relento, trazido pelo vento.
Mas como ele iria dizer para o pobre animal
Que aquele pássaro, depois de um rasante fatal,
Levou a camisa para o ponto mais alto
Do rochedo feito de areia e basalto?
E então ele silenciou, fechou os olhos e orou
Para que nada de ruim acontecesse no fim.
Melissa acordou, fora tudo um sonho,
Mas ainda sentia um arrepio medonho.
Godofredo, seu lar, estava a desabar
E um pássaro louco murmurava ao voar:
Um homem e uma flor, se amam com ardor,
Quando a fera e seu lar, se extinguem no mar!
Um homem e uma flor, a fera e seu lar,
A chama se acende, mas volta a apagar.
Um início engraçado, um final derradeiro,
As asas batendo além do desfiladeiro.
As ondas do mar, a chama do amor,
Godofredo e Melissa gritando de horror.
O pássaro baila, olhando-os cair,
Pega a camisa velha e começa a vestir.
Samanta Geraldini
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