Diga-me, senhor meu Deus
Por que criastes um anjo tão lindo
Mais belo que todos os filhos teus
E de asas cortadas lhe pôs no ar, caindo
Enquanto gritava ele perdeu sua voz
E suas últimas lágrimas chorou com tristeza
O vento levou-lhe soturno e veloz
E deixou para trás toda sua beleza.
Então das estrelas ele roubou o brilho
E com o céu coloriu seu olhar;
Das flores, criou o perfume
E como uma onda embalou-se no mar.
Navegou em meus sonhos mais puros e vãos
Perfilou corações sobre o veleiro a zarpar
Pegou emprestado da sereia o som
Que não poupa um homem do medo de amar.
Em algum lugar distante
Aprendeu a viver como eu
Uniu todo o pecado dos homens
A tudo de puro que o Senhor lhe deu.
Tornou-se um anjo que clama
Mas não consegue voar
E escondeu-se naquela dama
Por quem eu fui me apaixonar.
Mais belo que todos os filhos teus
E de asas cortadas lhe pôs no ar, caindo
Enquanto gritava ele perdeu sua voz
E suas últimas lágrimas chorou com tristeza
O vento levou-lhe soturno e veloz
E deixou para trás toda sua beleza.
Então das estrelas ele roubou o brilho
E com o céu coloriu seu olhar;
Das flores, criou o perfume
E como uma onda embalou-se no mar.
Navegou em meus sonhos mais puros e vãos
Perfilou corações sobre o veleiro a zarpar
Pegou emprestado da sereia o som
Que não poupa um homem do medo de amar.
Em algum lugar distante
Aprendeu a viver como eu
Uniu todo o pecado dos homens
A tudo de puro que o Senhor lhe deu.
Tornou-se um anjo que clama
Mas não consegue voar
E escondeu-se naquela dama
Por quem eu fui me apaixonar.
Álvaro Ribeiro
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